sexta-feira, 10 de abril de 2009

Eu não estou só!

Salmo 22. 1, 2: Meu Deus! Meu Deus! Por que me abandonastes? Por que estas tão longe de salvar-me, tão longe dos meus gritos de angústia? Meu Deus! Eu clamo de dia e não me respondes; de noite, e não recebo alívio!


Quando lemos a frase acima, “Meu DEUS! Meu DEUS! por que me abandonastes?”, sem dúvida podemos sentir lamento e desespero por que passa o salmista.

Isso ocorre porque, de alguma forma, nos identificamos com esse sentimento de abandono em que o salmista se encontrava.

Quantas vezes nós não sentimos a mesma coisa? Quantas vezes nós não achamos que DEUS nos abandonou e se esqueceu de nós?

Várias vezes. Por diversas vezes, diante de nossas frustrações e desejos mal sucedidos, começamos a crer que somos pessoas abandonas e atiradas à própria sorte, não raro nos sentimos vítimas (até mesmo de DEUS!).

Porém, se continuarmos a ler a Bíblia, vamos encontrar outra pessoa, além do salmista, dizendo a mesma frase: “meu DEUS! Meu DEUS! por que me abandonastes?”.

Em Mateus 27:46, encontramos Jesus pendura na cruz e clamando: “MEU DEUS! MEU DEUS! POR QUE ME ABANDONASTES?”.

Ele estava em meio ao momento de maior aflição e sofrimento ( algo que para nós é inimaginável), com direito e motivos para sentir-se absolutamente excluído dos cuidados de DEUS. No entanto, devemos perceber que mesmo questionando “por que me abandonastes?”, Jesus clamava ao “DEUS MEU”.

A palavra “meu” é um pronome determinativo de objeto pertencente a primeira pessoa do singular, relativo a mim, portanto uma palavra relativa a uma posse pessoal. O que significa que Jesus reconhecia, que apesar de todos os sofrimentos, problemas, decepções e angustias pessoais, DEUS continuava sendo DEUS; que DEUS está acima de tudo e de todas as nossas frustrações e sofrimentos pessoais. Que DEUS é o nosso SENHOR, não importando o que venha a nos ocorrer.

Devemos ter como certo que é em meio as grandes aflições que o poder de DEUS se manifesta. Foi assim quando da travessia do povo pelo Mar Vermelho (Êx. 14); foi assim quando Senaqueribe ameaçou invadir Jerusalém e teve seu exército dizimado (II Cr. 32).

Foi assim com o próprio Cristo Jesus que foi crucificado e morto, mas que ressurgiu dos mortos e venceu a própria morte, trazendo a esperança de salvação e vida eterna.

O salmista também reconhece a soberania de DEUS e no verso 3 ele diz: “Tu, porém, és o SANTO, és rei, és o louvor de Israel.”

Não esqueça: DEUS é sobre todas as coisas! DEUS é apesar de todas as frustrações; e DEUS, de fato, não te abandona nunca. Ele apenas usa os momentos de aflições para nos aperfeiçoar e fazer resplandecer Sua glória sobre nossas vidas.

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